Uma reportagem do portal Poder360, divulgada dia (12/04), informa que em 13 dos27 estados brasileiros, há mais gente recebendo beneficio do Bolsa Família do que empregada, com carteira assinada.
Todos os nove estados da região Nordeste estão nesta estatística, além de mais quatro da região Norte. O Piauí, ao lado do Maranhão, lidera. Para cada cidadão empregado com carteira assinada há pelo duas pessoas que recebem o auxílio do governo.
A mesma matéria mostra que desde a pandemia estes dados têm aumentado: eram 8 estados com mais benefícios que empregos formais em 2019. O número subiu para dez estados em 2020, doze em 2021/2022 e agora subiu para treze estados no ano de 2023.
Lembrando que anteriormente, na gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), o benefício atendia pelo nome de "Auxílio Brasil". Hoje, com o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) voltou a ter o nome de "Bolsa Família". E mais: no ano passado, justamente no ano de eleição, o número de beneficiados saltou de 14,5 milhões de famílias atendidas para 21,6 milhões.
Desta forma, a crítica de que o "assistencialismo", o discurso de que "quanto mais pobre, melhor para mim", serve para os dois lados. Não adianta fugir da lógica: dando benefícios, se conquista o povo, sobretudo os mais vulneráveis. A diferença entre Bolsonaro e Lula neste aspecto é que um é melhor de marketing que o outro. Detalhe: sim, ainda mais nos tempos de hoje, numa crise econômica global, é importante que estes benefícios sejam mantidos e cheguem realmente para quem mais precisa. E, claro, que sirva para uma evolução social, de fato. O filho da família que recebe o Bolsa Família que estuda, se emprega, custeia as pessoas de casa pode chegar ao ponto de, quem sabe um dia dispensar auxílio, por exemplo.
Fonte/reais_noticias
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